Segundo
Anísio Teixeira (1968) “O grande objetivo
da educação é formar a consciência nacional. Sem uma cultura nacional não se
poderá formar essa consciência”. A educação é um direito social, garantido
por lei, e é a única ferramenta capaz de emancipar o indivíduo. Através dela
podemos construir uma ponte entre a reforma da sociedade e a renovação
cultural. O Brasil, por se tratar de um país heterogêneo, deve aplicar valores
educacionais distintos a classes distintas, visando a equidade na busca de uma
educação de qualidade.
Quando falamos que a educação não é privilégio, buscamos
a inserção de todas as classes sociais em prol de uma educação democrática,
construtiva, que vise a reinvenção da ciência, cultura, política, e de toda a
sociedade brasileira, assegurando um ensino público de qualidade, acessível a todos. É a
educação atuando como instrumento efetivo de construção da autonomia.
Para
se alcançar este ensino de qualidade é necessário investimento na educação em
todas as suas fases, bem como na qualificação do professor, visto que não há
como aprimorar a educação em qualquer nível sem aperfeiçoar a formação docente.
A
escola (aqui entendida em todas as fazes de ensino do indivíduo) deve ser o
espaço no qual a criança, o adolescente ou o adulto possam praticar uma vida
melhor, sendo construída a partir de um projeto pedagógico voltado para o
aluno, tendo como objetivo a melhoria do rendimento escolar, preparação do
material didático, imbuindo um sentimento de responsabilidade como formadora de
cidadãos. Para isso deve-se investir o dinheiro advindo de fundos governamentais
na educação das escolas públicas, com o comprometimento da sociedade e dos
poderes públicos para com a educação brasileira. A partir deste momento haverá
educação para todos e ela deixará de ser destinada apenas às classes
economicamente privilegiadas, reduzindo assim as hierarquias e desigualdades
sociais.
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